segunda-feira, 16 de março de 2015

A VOZ E HORA DO POVO



O povo, convocado por lideranças difusas, oriundas de redes sociais, foi às ruas para manifestar sua indignação ao atual governo que nada tem de novo: ele é a continuidade de um moribundo governo iniciado há mais de oito anos.

Os manifestantes - sem coloração partidária, em ordeiro e silencioso desfile pelas ruas de Uberlândia, sob chuvinha manhosa, que só queria acariciar nosso rosto - na sua espontânea sabedoria, nos cartazes e faixas, ontem afirmou que conhece, vive e sofre as agruras de um governo que emparelhou seus órgãos, agora chefiados por corruptos, incompetentes e ladrões. Sim, o povo sofrido está a dizer às lideranças da oposição: somos vítima do atual governo, basta de sofrimento, queremos SOLUÇÂO! (perwal)

quarta-feira, 4 de março de 2015




BATISTA MORREU...!!!


Hoje -(04/03/2015) - ao acordar, coloquei o ponto do meu rádio de pilha no ouvido, antes de me levantar. Fiquei ouvindo o noticiário da emissora de rádio Jovem Pan. Em determinado momento, Magoo, locutor da Emissora, noticiou: faleceu ontem, o cabeleireiro, João Batista de Oliveira, o popular Batista. Pessoa muito conhecida e que exerceu por muitos anos a profissão de cabeleireiro em Uberlândia. Seu corpo está sendo velado na Funerária Olavo Chaves, na Rua Geraldo Mota Batista. O sepultamento será no Cemitério Bom Pastor, às dez horas.
  Batista, se não fosse meu amigo de longos anos, a notícia de seu  seria apenas mais uma simples nota de falecimento. Confidentes, eu sabia de sua infância na cidade mineira de Patrocínio, onde, por influência de sua mãe, foi coroinha na Igreja que frequentava. Encarregado de recolher o óbolo dos fiéis, ele desempenhava sua tarefa com correção.Vez por outra, recebia do padre Eustáquio, uma moeda de quatrocentos reis.  Foi garimpeiro, por algum tempo, na companhia de seu pai, na bucólica Estrela do Sul. João Batista foi um ser humano admirável.  Meu cabeleireiro por mais de trinta anos. Eu o  Conhecia muito bem! Homem simples e honrado. Casado com a professora Adelaide, constituiram uma família exemplar.  Pais de filhos: professora; médica; e advogado. Batista foi um homem de grandes virtudes. Caridoso, atendia carinhosamente a todos que o procuravam. Os mais necessitados ganhavam sempre uma moeda para o café. Mesmo ocupado no atendimento a clientes - médicos, advogados, comerciantes, industriais, estudantes, deputados - pedia licença para dar atenção aos mais simples e necessitados, para depois voltar ao trabalho.
Manhã nublada, chuva fraca, intermitente, tudo a prenunciar tristeza nesta trepidante e orgulhosa Uberlândia, sempre ávida por acontecimentos grandiosos. Tão diferente da simplicidade do meu amigo João  Batista de Oliveira!
Compareci ao sepultamento de Batista, no Campo do Bom Pastor. Presenças: a família e muitos amigos.  Uma tristeza contida! O corpo de Batista foi entregue à terra de onde veio. Sua alma, com certeza, subiu ao céu e foi acolhida numa das moradas de Senhor nosso Deus!
 (perwal 04/03/2015)