sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Na edição de hoje (25/10/13), p.A18, seção Metropole, o jornal "O Estado
de São Paulo", estampa a manchete:

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,os-ativistas-que-maltrataram-os-animais-diz-royal-,1089333,0.htm

"Os ativistas  que maltrataram os 

os animais", diz Royal

Depois de desmentir as acusações contra o instituto, um dos diretores, afirmou:
 "microscópios avaliados entre R$ 80 mil e R$ 100 mil foram quebrados
 e equipamentos de laboratório, computadores e materiais deestes, levados. 
"Além de perdermos as pesquisas que estavam em andamento para drogas
anticâncer, diabetes, hipertensão, epilepsia, de antibioticos e anti-inflamatorios,
ainda desperdiçamos toda a pesquisa para a padronização genética dos
 cães usados", afirma Henriques"



petróleo do pré-sal

Imaginemos: Você descobre um tesouro encrustado na lua
com prazo de validade para exporá-lo. Embora disponha    de
conhecimentos técnicos para tirá-lo, não dispõe de espaço-nave
para ir até a lua. Então, aparece um único parceiro com a nave e
lhe oferece parceria em troca da metade do tesouro.
Este é, em menor proporção, o caso do pré-sal. Você aceitaria
a proposta?


sábado, 19 de outubro de 2013

GREVE NA PETROBRÁS

Motivação: Política ou Trabalhista

 

Se a greve for por razões trabalhistas, tudo bem! Mas, se é pelo fato de a Petrobrás promover licitação para admitir parceiros na exploração do Pré-sal, penso que os trabalhadores não têm razão. O Pré-sal é um projeto complexo e de elevado custo financeiro. Quanto  a tecnologia para exploração, não é o maior problema. A Petrobrás é uma empresa que possui invejavel capacitação para exploração de petroleo em águas profundas. O mesmo não acontece quanto ao custo financeiro do projeto.  É muito alto, envolve bilhões de dollares. Nesta parte a Petrobrás depende de parcerias. Ademais, as fontes de energia oriundas de materia fóssil estão prestes a extinguir. Não somente em decorrência de esgotamento das fontes mas, sobretudo,  por questões socioambientais, inadequação desse tipo de energia para tempos pós-modernos. O mundo está a exigir energia limpa. Em paises desenvolvidos - Estados unidos da América - as pesquisas caminham a todo vapor e o preço da energia é bem menor.
Será que os trabalhadores da Petrobrás estão bem informados a respeito do assunto?  (perwal 19/10/13)


Soneto de Fidelidade
Vinicius de Moraes

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa lhe dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

THE AFTER DAY – REDE SUSTENTABILIDADE - 02



Segundo Eduardo Campos, presidente do PSB, seu partido e Marina Silva, valeram-se da identidade programática  se  preocuparem com o Problema de quem  seria a cabeça da chapa para disputar a presidência da república.
sobre Educação, Economia e Saúde para firmarem uma aliança com o objetivo de mudar o Brasil, sem
Por mais que se queira esconder, esta questão envolve uma pergunta que não quer calar: Quem será a cabeça da chapa, Eduardo ou Marina? Mas, até mesmo uma resposta preliminar, depende de analise do quadro político atual: A candidatura de Eduardo Campos já está na rua. A de Marina é o sonho que ressurge após um pesadelo. Ela encontra-se numa legenda estranha, num ninho emprestado.
 Por outro lado, pesquisas recentes estão a indicar que Eduardo Campos tem a preferência de apenas 8% do eleitorado, Marina 26%, logo abaixo da favorita Dilma Rousseff. Aécio Neves (PSDB) é o terceiro colocado na preferência do eleitor, Eduardo é o quarto.
Pela lógica, Marina deveria encabeçar a chapa do PSB, mas lógica de partido é diferente. Ela chegou com atraso ao partido de Eduardo Campos com pré-candidatura já consolidada. Restaria a Marina ser vice da chapa com a grave responsabilidade de angariar a transferência de seus votos para Eduardo Campos.
Marina nasceu no nordeste, cresceu nos seringais da Amazônia. Beleza cabocla de pele morena. Alfabetizou-se aos 16 anos de idade. Iniciou-se em política com orientação do lendário sertanista e professor Chico Mendes. Inteligente, culta, voz macia, face serena.  A fala pausada e idéias bem articuladas, não escondem seu radicalismo quando o tema é meio-ambiente que encanta a todo jovem rebelde se sonhador.   Por mais carismático, não é todo político que consegue a proeza de transferir votos que são seus a outro candidato. Uma coisa é o eleitor escolher e votar em Marina, outra coisa é o eleitor votar no candidato apontado por Marina. A resposta a esta indagação demanda tempo e pesquisa. (perwal - 09/10/13)

terça-feira, 8 de outubro de 2013



THE AFTER  DAY
 - REDE SUSTENTABILIDADE

Ainda sob o impacto do dia seguinte ao ingresso de Marina Silva nas fileiras do Partido Socialista Brasileiro (PSB), aparecem na mídia os primeiros comentários e analises – de cientistas ou de simples amadores – a respeito de tão surpreendente fato político. Uma primeira indagação: Quem seria o maior beneficiário da adesão de Marina ao PSB? Os pré-candidatos a presidência da república Eduardo Campos ou Aécio Neves? Penso que nem mesmo Marina seria a maior beneficiária, depois da derrota no Tribunal Superior Eleitoral. Este, embora tenha reconhecido legitimidade do pedido de registro do partido Rede Sustentabilidade, formalizado por Marina, entendeu que o número de assinaturas de abonadores para o registro do novo partido era insuficiente. Marina, com estupendo jogo de cintura, demonstrou que perdeu uma batalha, mas não perdeu a guerra.  Recuou, taticamente, ingressando em outra agremiação sem desprezar seu ideal e abandonar o projeto de criação do Rede Sustentabilidade. Reposicionou-se sob os holofotes de um partido já estruturado e em plena ascensão no cenário político brasileiro, sob a direção de Eduardo Campos, governador de Pernambuco. Então, num primeiro momento, quem mais ganhou foi a oposição, sustentada por Aécio Neves, Eduardo Campos e tantos outros políticos, ao governo petista ora instalado no poder. Mas, apesar da primavera, nem tudo são flores no jardim do PSB. Surge o impasse de quem seria o candidato do partido a presidência da república, presente o fato de Marina superar Eduardo Campos em recentes pesquisas eleitorais. Caso semelhante aquele em que o discípulo supera o mestre. Mas, política, embora seja ciência, é também, a arte de superar obstáculos e estes, certamente, serão superados por Marina e Eduardo Campos. (perwal,08/10/13)