Palavras ao silêncio
ao murmúrio de águas calmas que deslizam por planícies verdejantes;
ao fragor de torrentes encachoeiradas que despencam montanha abaixo - colidem com a rocha bruta do calmo lago que embala o sonho de casais românticos;
ao acalanto da brisa suave das manhãs de maio a roçar meu rosto;
ao sussurro de voz ao meu ouvido em silente declaração de amor;
aos sons acordados a despertarem melodias que se eternizam;
ao murmúrio de folhas do outono, soltas a dançarem ao sabor do vento.
Mas, se o SILÊNCIO tivesse cor, seria:
a vermelha encarnada a desencadear paixão;
a suave da rosa perfumada a despertar amor;
a roxa do cravo a representar tristeza;
a lilás, a insinuar melancolia;
a azul, prenúncio de solidão;
a branca, para anunciara paz.
Mas, o SILÊNCIO é silêncio... Só!
Uberlândia, 18/04/2012
Perwal