pois do Facebook?
Quem nunca ouviu um amigo ameaçar sair do Facebook? Apesar dos sinais de cansaço da rede, que ajudaram rivais como o Snapchat a prosperar, e de uma maior preocupação com a privacidade após a revelação do escândalo da espionagem pelo ex-agente Edward Snowden, de 2012 para 2013 o número de brasileiros na rede social cresceu 9%, para 83 milhões de pessoas, e o número de horas gastas na plataforma aumentou de 9h23 para 12h13 horas mensais.
Nesse contexto, sair do Facebook se tornou quase um ato heroico. Como diria a escritora australiana Germaine Greer “na era da informação, invisibilidade é equivalente à morte.” Não por acaso, para quem já se arriscou a sair da rede a pergunta frequente é: existe vida após o Facebook?
“O Facebook não faz nenhum tipo de falta”, afirma o engenheiro de telecomunicação Ricardo Barbalho Pampulha, de 27 anos, que se descreve como um ex-viciado na rede social. “Eu ficava no Facebook até 4 horas, sendo que acordava para trabalhar às 6 horas. Entrava até durante reuniões de trabalho. Hoje vejo que exagerava.”
A decisão de abandonar a rede social veio em meados do ano passado, após desentendimentos com amigos por causa do seu posicionamento político. “Postava tudo que passava pela minha cabeça. Viciado é isso mesmo. Você lê e posta coisas o tempo todo”, explica. “Meus amigos começaram a me xingar, minha família tentou me defender e, para evitar confusão, cancelei”, diz ele, que substituiu o Facebook pelo WhatsApp. “Ontem fiquei online até 3h30”, confessa
Nenhum comentário:
Postar um comentário