segunda-feira, 18 de agosto de 2014



“Um Negócio da China!” – 2º Capítulo.
Já que provoquei discussão a respeito da compra e venda de parte da antiga Fazenda do Glória, negócio iniciado entre a União (ufu) e o município de Uberlândia. E, agora, aproveito o gancho da professora Mônica Ribeiro que, depois de ler minhas reflexões, assim se pronunciou: “Essa venda, pelo que já vi, não é exatamente em dinheiro. Havia um projeto que a ufu cederia para o município e esse faria a infra estrutura da fazenda, para a construção do novo campos. Será que mudaram de idéia?”
Professora Monica, parece que mudaram. Não se tenha dúvida, o ideal seria a ufu devolver ao Município, tudo aquilo que deste recebeu, sem ônus para as partes.  Mas, muitos anos se passaram depois da doação da Fazenda do Gloria, efetuada pelo Município, a Universidade Federal de Uberlândia (ufu).  Esta ultima, certamente, já elaborou projetos para utilização da área, hoje objeto de disputa por pessoas que se intitulam pertencentes a movimento social dos “sem teto” e que, atrevidamente (no bom sentido) e sem nenhum pudor, invadiram tão valiosa área e nela pretendem permanecer.  O atual governo do Município pretende readquirir a questionada área pelo valor de 65 milhões e nela construir habitação popular.
Pergunta-se: Os atuais ocupantes da área seriam beneficiários, nela permanecendo? Caso afirmativo, o infrator estaria sendo injustamente beneficiado. E os atuais projetos da ufu, seriam preservados?
Sou a favor da viabilização de moradia a todos que dela necessitam. Morar em casa própria deve ser direito de todos. É fator de paz social; de segurança; e de tranqüilidade psicológica. Mas, tudo deve ser feito nos limites da ética e da lei, regentes dos atos de todo governante.(perwal 18/0814)

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