sexta-feira, 24 de abril de 2015


SIMPLES...!!!

Aparecer não é d`alma escopo,
Timidez inibe a minha fala;
Mas fica a expor por gestos o corpo;
No silêncio da voz que se cala!
(perwal)

sábado, 11 de abril de 2015



O BUSTO DE RONDON PACHECO NA UFU


O professor, mestre e Doutor, Renato Almeida Muçouçah, sob o título acima, publicou no jornal O Estado de Minas (Ed. de 07/04/2015, pág.07) e na edição de hoje (11/04/2015), no jornal O Correio de Uberlândia, sua opinião – tendente a coonestar e, até mesmo admitir como jurídica e politicamente perfeitos – atos  de violência praticados por acadêmicos que resultaram na remoção do busto erguido nos jardins do Campus Santa Mônica da Universidade Federal de Uberlândia, em homenagem ao advogado, estadista, político e benfeitor, Rondon Pacheco.  Brasil afora, virou moda, rebeliões, mediante prática de atos violentos, na tentativa de desconstruir o passado, apagar fatos idos e vividos, já consagrados pela história.

Na sua análise, doutor Renato, começa por afirmar: “Toda a comunidade de Uberlândia e região assistiu, com maior ou menor ênfase, à talvez brusca retirada do busto do ex-governador Rondon Pacheco dos jardins da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), onde leciona o subscritor.”
Posso estar mal informado, não tive notícia de tal fato e, ao que nos parece, muito menos, a comunidade uberlandense e regional. Ao final do primeiro parágrafo, redimindo-se, Doutor Renato, escreve:..”tendo-se em conta que grande parte de Uberlândia e de Minas Gerais não tem ciência de todos os fatos que envolvem o caso.” Mas, a quais fatos ele se refere? - Os ocorridos na UFU, ou, os fatos históricos sobre a vida pública de Rondon Pacheco? No primeiro caso, ele se envolve em contradição; no segundo, nos tacha de ignorantes desconhecedores da vida politica de Rondon Pacheco.
O articulista, ao referir-se a manifestações, pró e contra a derrubada (sim, derrubada no sentido estrito do termo), do busto de Rondon Pacheco, expõe argumentos dos contrários à derrubada. Estes alegaram falta de ato administrativo formal que pudesse justificar o ato e que Rondon Pacheco é um idealista, empreendedor e íntegro. Aqueles a favor do ato de violência alegaram que Rondon fez parte da cúpula de um governo ditatorial; co-autor do ato institucional número 5 (AI-5) de o governo militar. O Doutor Renato Alude também a requerimentos de instituições contrários a homenagem: Núcleo de Pesquisas em História Política, do curso de história da UFU; Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições do Ensino Superior. Ainda bem que a decisão da UFU, de homenagear seus benfeitores, compete aos seus órgãos superiores desta conceituada instituição.
Ele, o articulista, refere-se a Rondon Pacheco com rancor e desprezo: “O ato segue de mãos dadas com as recomendações da Comissão Nacional da Verdade, vez que o homenageado simboliza o atraso e os tempos de horror que o país viveu.”
Doutor Renato Muçouçah, esboça defesa jurídica do ato violento perpetrado, sob alegação de existir lei que proíbe homenagem a pessoas vivas por meio de bens da União e que sendo ato ilegal, é nulo. Portanto, o busto poderia ser removido por qualquer pessoa. Nega a configuração do crime de dano por falta de dolo especifico e de prejuízo ao dono da coisa. Ainda que não existisse o crime de dano. Ele se esquece de outra figura-crime existente no Código Penal brasileiro: O "Exercício arbitrário das próprias razões"“Art. 345 – Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora legitima, salvo quando a lei o permitir: - Pena – detenção de 15 dias (quinze) a 1 mês(um), ou multa, além da pena correspondente à violência.” Quanto a nulidade do ato de homenagem, consistente em ato administrativo, emanado da Universidade federal de Uberlândia, sua declaração de nulidade  deverá ser feita por órgão superior da UFU, ou, pelo PODER JUDICIÀRIO, em processo regular e próprio.

Ademais, homenagem é ato sentimental, preito de gratidão, que depende mais do coração de quem homenageia do que de lei.  Rondon Pacheco é cidadão honrado, democrata de primeira grandeza, amado pelos filhos de Uberlândia; Foi correligionário de Milton Campos e outros tantos baluartes da democracia;  filiado aos quadros do aguerrido partido político, UDN - União Democrática Nacional. Sem nenhum fervor, ele pertenceu aos quadros da ARENA, mesmo porque, naquela época, não se tinha um leque de opção; apenas dois partidos instituídos pelo regime militar. Rondon é pessoa  amada pelos filhos de Uberlândia.
Na década de 1940, por ocasião da 2ª. Guerra mundial, a Inglaterra viu-se na contingência de racionar alimentos. Um estrangeiro, em Londres, foi tomar refeição num restaurante. Este,  serviu ao freguês um pequeno bife. Insatisfeito, o estrangeiro resolveu pedir outro. O garçom, delicadamente, não aceitou o pedido. O cliente, então, disse ao garçom: - Pois é, posso ir ao restaurante ao lado e conseguir outro bife. Retrucou o garçom: - sim, o senhor pode fazer isso e conseguir seu intento, mas um inglês, não o faria!
O subscritor deste texto, Walter pereira, produtor rural, não desejando fazer mais barulho e nem voltar a polemizar sobre o esdrúxulo e violento ato de derrubar o busto de Rondon Pacheco na UFU, quer tão somente responder ao Doutor Renato Almeida de Almeida Muçouçah: Um estrangeiro, pessoa estranha, “alienígena” e desconhecedora da história de Uberlândia, teria coragem de coonestar o violento ato de retirada do busto de Rondon na UFU. Mas, um uberlandense jamais se prestaria a tecer despropositados argumentos e a elaborar tão pífia e odiosa defesa!

(perwal – 12/04/2015)

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Páscoa.




"No momento da crucificação, no auge do sofrimento,
Jesus perguntou a Deus: "por que me abandonaste?".
E o Pai não responde. Jesus Cristo morreu sem resposta.
Mas, antes do ultimo suspiro , Jesus balbuciou: ...
"Nas tuas mãos eu entrego meu espírito". A resposta veio
na ressureição - PÁSCOA...! (perwal)
(Inspirado, Rev. Veja, Dom João de Aviz, Pág 18/19, Ed.2420)