quinta-feira, 31 de março de 2016


















“BORBOLETA NO ESTÔMAGO”,

oportuna, instrutiva, didática e leve. É assim que interpreto a crônica de Ivone de Assis, no jornal O Correio de Uberlândia, edição de 31/03/2016. Discute um tema instigante que no momento a todos preocupa: biodiversidade. Tudo a ver com todos! “O homem não é uma ilha”, alguém disse. Para agradar aos gêneros, eu diria: Nós humanos não somos uma ilha, não conseguimos viver sozinhos, dependemos uns dos outros e da cadeia formada pelo mundo animal. Encantador o pensamento que li a gravei na memória, encontrado num livro de Educação Moral e Cívica: “O universo não é um caos, mas, sim, um todo harmonioso e belo”.
Ivone de Assis descreve com clareza, em molde didático, o trabalho e a função de cada inseto, no meio em que vivem. Escolheu a poesia, o gênero literário mais leve para ilustrar sua crônica: aquele que, ao agregar as palavras na formação de ideias, nos conduz ao encantamento. Cita Manoel de Barros (o poeta do pantanal), Vinicius de Moraes (o poetinha) e a genial Cecília Meireles. Gostei muito da parte do texto que ficou em relevo: “Devemos ser autossuficientes, para não precisar do outro, e sim, completamo-nos com o outro; não porque somos incompletos, mas porque, em nossa totalidade, temos muito o que compartilhar com o outro.” Esta parte  envolve, entre outros,  valores como: dignidade, fraternidade e humildade.
Ivone de Assis, parabéns pelo belo texto de “Borboleta no estômago”.     (perwal)