quarta-feira, 29 de agosto de 2012


CENA DE RUA


A família (pai, mãe e filho) estava parada em volta do carro, com o porta-malas aberto.
 O garoto, que regulava quatro anos, agarrava na saia da mãe e choramingava. Depois começou a sapatear, dava pulinhos, como se estivesse em cima de um formigueiro. O choro, a princípio manhoso, tornou-se compulsivo. Eu, que passava por perto me detive a observar a cena. Não me contive e gritei para a mulher que parecia ser a mãe: - VAI ENGOLIR O FÔLEGO! O menino arregalou os olhos e parou de chorar. – Era birra, mesmo! (Perwal, agosto/2011)

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