CENA DE RUA
A família (pai, mãe e
filho) estava parada em volta do carro, com o porta-malas aberto.
O garoto, que regulava quatro anos, agarrava
na saia da mãe e choramingava. Depois começou a sapatear, dava pulinhos, como
se estivesse em cima de um formigueiro. O choro, a princípio manhoso, tornou-se
compulsivo. Eu, que passava por perto me detive a observar a cena. Não me
contive e gritei para a mulher que parecia ser a mãe: - VAI ENGOLIR O FÔLEGO! O
menino arregalou os olhos e parou de chorar. – Era birra, mesmo! (Perwal,
agosto/2011)
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