Jornal “Correio de Uberlândia”
A coluna “Opinião” do jornalista
Ivan Santos, leio com assiduidade. Nela chama a atenção a atualidade de temas,
a capacidade de síntese, linguajar fácil, escorreito e, às vezes, uma fina
ironia de seu autor, que não machuca. Tudo como manda o bom jornalismo.
Na edição de 15/set/12,
despertou-me curiosidade o tema: “Máximo besteirol moderno”, que enfoca a
ojeriza de um pequeno grupo de pessoas dito de ações proativas, que tudo
contesta, na tentativa de punir o passado projetado pela historia.
Com deliberada vontade de
destruir o que é historia na literatura brasileira, investe contra a obra
literária do grande nacionalista, de Monteiro Lobato.
Será que o consagrado escritor,
ao colocar na boca da personagem Tia Anastácia a expressão “macaca de carvão”,
tinha a intenção de discriminar? Penso que não. Acredito que o festejado
escritor usou termo - corriqueiro na época - por força de expressão, sem
intuito de ofender.
Aqui, neste Brasil tupiniquim e
alhures (EUA), está em moda uma espécie de caça às bruxas protagonizada por uma
minoria raivosa que, sem atividade dignificante, quer vingar o passado com a
eliminação de expressões em obras literárias, retirada de nomes históricos de
logradouros públicos, retratos de paredes e, até mesmo, o crucifixo colocado na
parede principal do Supremo Tribunal Federal (STF) ao lado do brasão da
republica. Por que incomodar-se tanto com o passado projetado aos nossos dias
pela história?
Concordo com o título da coluna “opinião”, de Ivan Santos: “Máximo
besteirol moderno”.
(perwal, 19/092012)
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