quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Jornal “Correio de Uberlândia


A coluna “Opinião” do jornalista Ivan Santos, leio com assiduidade. Nela chama a atenção a atualidade de temas, a capacidade de síntese, linguajar fácil, escorreito e, às vezes, uma fina ironia de seu autor, que não machuca. Tudo como manda o bom jornalismo.

Na edição de 15/set/12, despertou-me curiosidade o tema: “Máximo besteirol moderno”, que enfoca a ojeriza de um pequeno grupo de pessoas dito de ações proativas, que tudo contesta, na tentativa de punir o passado projetado pela historia.
Com deliberada vontade de destruir o que é historia na literatura brasileira, investe contra a obra literária do grande nacionalista, de Monteiro Lobato.

Será que o consagrado escritor, ao colocar na boca da personagem Tia Anastácia a expressão “macaca de carvão”, tinha a intenção de discriminar? Penso que não. Acredito que o festejado escritor usou termo - corriqueiro na época - por força de expressão, sem intuito de ofender.

Aqui, neste Brasil tupiniquim e alhures (EUA), está em moda uma espécie de caça às bruxas protagonizada por uma minoria raivosa que, sem atividade dignificante, quer vingar o passado com a eliminação de expressões em obras literárias, retirada de nomes históricos de logradouros públicos, retratos de paredes e, até mesmo, o crucifixo colocado na parede principal do Supremo Tribunal Federal (STF) ao lado do brasão da republica. Por que incomodar-se tanto com o passado projetado aos nossos dias pela história?
  Concordo com o título da coluna “opinião”, de Ivan Santos: “Máximo besteirol moderno”.
(perwal, 19/092012)

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