P A L H A Ç O
O mundo é um circo.
Nós, seres humanos viventes e pensantes, somos seus atores ou, na maioria das vezes, simples aprendizes. Fazemos parte do elenco: vivemos no circo, do circo e para o circo. Para ser sincero, imagino-me no circo, espécie de teatro ambulante. Hoje quase extinto, mas, outrora, encantava a molecada de pequenas cidades do interior. Participamos de um elenco de malabaristas, mágicos, divas, bailarinas e trapezistas.Eu sou o palhaço, o faz-tudo do circo: da propaganda ao riso da plateia, com suas peripécias; na rua, de cara pintada, está o palhaço à frente da molecada com tinta na testa para garantir entrada no circo e assistir ao espetáculo. Seguem o palhaço pelas ruas ao rufar de tambores e ele - o palhaço- no comando, a indagar: Hoje tem, hoje tem? E a resposta em coro da molecada: - Tem sim sinhô! Hoje espetáculo? Tem sim sinhô! Hoje tem marmelada? - Tem sim sinhô! Hoje tem goiabada? - Tem sim sinhô! - O palhaço que é? - É ladrão de muiê!
À noite, circo lotado. A plateia vive grandes emoções; desopila o fígado às gargalhadas, provocadas pelo palhaço.
É assim o espetáculo da vida.
Mas, há ocasiões em que o palhaço, artífice da alegria - risos e gargalhadas - sente-se frustrado.
Fim de noite, após a última sessão de um espetáculo medíocre, ele recolhe-se cabisbaixo ao camarim à meia-luz, depois de uma comédia ridícula e sem graça: CHORA COPIOSAMENTE...!!! (perwal)
É assim o espetáculo da vida.
Mas, há ocasiões em que o palhaço, artífice da alegria - risos e gargalhadas - sente-se frustrado.
Fim de noite, após a última sessão de um espetáculo medíocre, ele recolhe-se cabisbaixo ao camarim à meia-luz, depois de uma comédia ridícula e sem graça: CHORA COPIOSAMENTE...!!! (perwal)
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