quarta-feira, 24 de dezembro de 2014



ENCONTRO DE NATAL - VIRTUAL

Noite escura envolvida em mistério. Uma estrela no céu a indicar o rumo dos Reis Magos em, lugar caminhada para alcançar a Gruta, lugar onde existia um estábulo... Os fatos sucedem-se impulsionados pelo tempo: uma longa história de fé a desafiar barreiras, a iluminar os séculos até os nossos dias...
Manhã morna e preguiçosa, retorno à rua quase vazia desta Uberlândia de quase setecentos mil habitantes: pessoas a caminhar, cabisbaixas, ignorando tudo a sua volta; pensamento distante, sonhando com outros tempos; outras, a caminhar amparando o celular junto ao ouvido, aferradas num encontro virtual com pessoa a quilômetros de distancia - quem sabe?...

 No centro da Gruta uma manjedoura: à sua volta, ovelhas, vacas e bois, deitados. Tranquilos, ainda a ruminar o alimento. Todos são testemunhas do nascimento de JESUS CRISTO - gerado no ventre da virgem Maria, esposa de José - filho de Deus feito Homem, conforme as Escrituras...
Ponho-me a recordar de noites outras, do Natal: Depois da missa do galo, em casa, reunidos à mesa: pai, mãe, filhos e amigos. Presentes,  hoje predominantes - frutos de um capitalismo dito desvairado - era um pormenor. Prevalecia a fé, firme e fervorosa em tudo aquilo que JESUS pregou para revolucionar costume e iluminar o mundo.
Nesta noite de LUZ, impulsionado por ardorosa FÉ, reunido - ainda que virtualmente - com parentes e amigos, quero a todos abraçar e proclamar o Natal do filho de DEUS – JESUS CRISTO...!!!

terça-feira, 21 de outubro de 2014


RETA DE CHEGADA
Uma jornada em que o vencedor depende
de nossa escolha entre: PRESENTE - ultimo ato
do passado com seus erros e vícios; FUTURO -
um horizonte a descortinar raios de esperança.
AÈCIO NEVES = futuro, esperança!

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Deputado Felipe Attiê

Parabéns pela vitoria que acaba de alcançar, fruto que você colhe pelo trabalho honesto e virtuoso que sempre realizou ao longo de sua carreira de vereador e, acima de tudo, como Secretario Municipal de Habitação. Sua eleição para deputado estadual  é prova de que o povo de uberlandense sabe reconhecer o trabalho de seus filhos. Espero que sua eleição não seja somente mais mais um passo na carreira de legislador mas, sim, que represente o primeiro passo para ocupar o cargo de Prefeito de Uberlândia.
Abraço - walter pereira 


domingo, 14 de setembro de 2014

CONSTERNAÇÃO
Hoje, eu gostaria de ter alguém:
assim, tão sincera e honesta; pessoa diante da
qual eu pudesse me desnudar - de corpo e alma -
sem nenhum constrangimento. Alguém a quem eu
pudesse falar e, ao final, confessar que CHOREI,
copiosamente. Hoje, eu gostaria de ter alguém...!!

quinta-feira, 11 de setembro de 2014


HUMBERTO e WILLIAM

Queiramos ou não: Natal para alguns é dia de festa,
mas para outros, apenas recordação! Não sei se vamos
nos encontrar nesta noite. Houve um tempo em que
nos reuniamos porque existia alguém - elemento catalizador -
com energia bastante para provocar a reunião do NATAL.
Entretanto, quero reafirmar, vocês são as pessoas mais
importantes da minha vida. Relembrando Chaplin, fica a
certeza:." e o ideal que sempre nos acalentou,renascerá em
outros corações."

 TENHAM UM NATAL DE FRATERNIDADE E DE PAZ!
 Abraços  walter

domingo, 7 de setembro de 2014










A equipe dirigente da PETROBRAS - ante a tantos
escandalos - já teria sido demitida por qualquer outro
governo no mundo. Aqui, neste governo do PT, com o
aparelhamento generalizado, somos compelidos a tolerar
tão vergonhosa situação.
(walper - minúsculo acionista da Petrobras))

quinta-feira, 21 de agosto de 2014



FARINHA DO MESMO SACO


O sertanejo, com sua inata e peculiar sabedoria, calcada em árduas jornadas de trabalho de sol a sol, diria a respeito de coisas semelhantes, as quais se atribuam pouco valor: “é farinha do mesmo saco”. O ditado popular, agora me vem à cabeça e poderia ser repetido com propriedade, por quem - severo e contumaz - quisesse criticar Dilma Rousseff e Marina Silva. As duas, mulheres inteligentes e corajosas, nasceram no berço do Partido dos Trabalhadores (PT) e nele foram embaladas para a política partidária.
 Marina, de família pobre e humilde, foi criada nos seringais do nordeste; alfabetizada aos dezesseis anos de idade conseguiu concluir estudos de terceiro grau. Formou-se em história na Universidade Federal do Acre, especializou-se em Teoria Psicanalitica e em Psicopedagogia na Universidade de Brasília. Sempre conciliou trabalho com estudo.
 Dilma Rousseff, filha de imigrante europeu e de professora brasileira: estudante, ainda muito jovem, foi seduzida por movimento político, dito revolucionário.  Processada e condenada por subversão na época do governo militar, sofreu os rigores do cárcere.
 Dilma e Marina foram ministras do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Marina Silva, Idealista, fiel às suas origens, sempre defendeu, com desmedido ardor, as causas do meio ambiente. É inflexível em suas posições. Exerceu a chefia do Ministério do Meio Ambiente, no governo Lula. Foi exonerada por adotar posição incompatível aos interesses desse governo.
 Marina e Dilma, desde aquela época, viviam às turras. Marina, mais do que teimosa, é, também, pouco agregadora, Tem sede de poder, o que pode ser constatado ao analisar sua carreira política: Não tendo vislumbrado possibilidade de assumir a direção do Partido Verde (PV), decidiu criar o próprio partido para disputar a presidência da república. Não conseguiu o registro do partido, em tempo hábil, na Justiça Eleitoral. Sempre visando ao poder, aliou-se a Eduardo Campos, do PSB Entre o ideal e o poder, ela preferiu o ultimo, deixando ao relento antigos companheiros do “REDE”, partido que ela não conseguiu registrar.
 O governo Dilma Rousseff é um desastre: Quebrou a Petrobrás e a Eletrobrás. A economia caminha em direção ao caos. A roubalheira caminha solta nas obras do PAC. Dilma, também, é pouco agregadora, pouco afeita ao diálogo, tem tido estrema dificuldade para aprovar os projetos de seu governo no Congresso Nacional. 
Conclusão: Marina Silva e Dilma Roussef, cabem  nos moldes do ditado:

“FARINHA DO MESMO SACO”!      (perwal)  21/08/2014
     

segunda-feira, 18 de agosto de 2014



“Um Negócio da China!” – 2º Capítulo.
Já que provoquei discussão a respeito da compra e venda de parte da antiga Fazenda do Glória, negócio iniciado entre a União (ufu) e o município de Uberlândia. E, agora, aproveito o gancho da professora Mônica Ribeiro que, depois de ler minhas reflexões, assim se pronunciou: “Essa venda, pelo que já vi, não é exatamente em dinheiro. Havia um projeto que a ufu cederia para o município e esse faria a infra estrutura da fazenda, para a construção do novo campos. Será que mudaram de idéia?”
Professora Monica, parece que mudaram. Não se tenha dúvida, o ideal seria a ufu devolver ao Município, tudo aquilo que deste recebeu, sem ônus para as partes.  Mas, muitos anos se passaram depois da doação da Fazenda do Gloria, efetuada pelo Município, a Universidade Federal de Uberlândia (ufu).  Esta ultima, certamente, já elaborou projetos para utilização da área, hoje objeto de disputa por pessoas que se intitulam pertencentes a movimento social dos “sem teto” e que, atrevidamente (no bom sentido) e sem nenhum pudor, invadiram tão valiosa área e nela pretendem permanecer.  O atual governo do Município pretende readquirir a questionada área pelo valor de 65 milhões e nela construir habitação popular.
Pergunta-se: Os atuais ocupantes da área seriam beneficiários, nela permanecendo? Caso afirmativo, o infrator estaria sendo injustamente beneficiado. E os atuais projetos da ufu, seriam preservados?
Sou a favor da viabilização de moradia a todos que dela necessitam. Morar em casa própria deve ser direito de todos. É fator de paz social; de segurança; e de tranqüilidade psicológica. Mas, tudo deve ser feito nos limites da ética e da lei, regentes dos atos de todo governante.(perwal 18/0814)

sábado, 16 de agosto de 2014



“UM negócio DA CHINA”...!


O jornal “Correio de Uberlândia”, edição de 14/08/2014, estampa manchete de primeira página: “UNIÃO AUTORIZA VENDA DE ÁREA DO CAMPUS DO GLÓRIA”. Relata que mencionada área, desde janeiro de 2011, foi invadida por integrantes de movimentos sociais “Sem teto”. Informa mais: “A Universidade confirma a abertura de negociação com o município para aquisição da área, que está avaliada em 65 milhões.” Segundo relato histórico, a área mencionada, já pertenceu ao Município de Uberlândia. Foi doada à Universidade Federal de Uberlândia (UFU), na década de l970. O Desembargador Juarez Altafin, ex-reitor da UFU, no livro de sua autoria, “PRIMEIROS TEMPOS” – “O inicio da Universidade Federal de Uberlândia”, descreve a história sobre a doação das terras da antiga Fazenda do Glória, na época pertencente ao Município de Uberlândia, ao patrimônio da Universidade Federal de Uberlândia. Depois de confessar a estratégia arquitetada para conseguir a área da Fazenda do Glória para a UFU, o professor Juarez, disse, textualmente: “A Fazenda do Glória, com uns 64 alqueires, fica nos subúrbios de Uberlândia. Recebemos a sua transmissão em sessão solene. Não pagamos nem a escritura. A Universidade de Uberlândia nela fez importantes construções. Por justa homenagem, aquele conjunto deveria ter o nome de Virgílio Galassi, pois o artifício de que usamos, levado pelo nosso dolus bonus, não diminui o valor da doação decorrente da boa vontade desse grande homem público.” (pág. 55, obra acima mencionada).
Depois de ler a reportagem do “Correio de Uberlândia” e sendo conhecedor da história da Fazenda do Glória, imaginei: Não seria o caso de a UFU devolver ao Município de Uberlândia a área que lhe foi doada, sem nenhum ônus para o Município? Penso que a UFU, ao pretender vender a mesma área ao antigo doador, seria o podemos denominar de “UM Negócio da China”...! (perwal – 16/08/2014)




segunda-feira, 14 de julho de 2014

Invadiu-me sem consentimento;
Não é saudade tão pouco é paixão.
Dentro de mim indefinido sentimento;
Soledade é o vazio da solidão!

(perwal)

sábado, 5 de julho de 2014

5/07/2014 7:49

O gol que não foi mostrado

Dona Fifa – ora, veja, pois! – menosprezou a importância do feito científico do respeitado neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis. Reservou fração de tempo infinitesimal na insossa festa de abertura da Copa para apresentação do projeto “Andar de Novo”. A pretensão dos autores do projeto era mostrar ao mundo as imagens de um tetraplégico, no caso específico Juliano Pinto, brasileiro, de 29 anos, amparado numa estrutura robótica, dando o pontapé inicial da brazuca no centro do gramado do Itaquerão na cerimonia inaugural dos jogos.
As coisas, infelizmente, não funcionaram de acordo com o roteiro traçado. Faltou engenho por parte dos técnicos incumbidos das filmagens e empenho por parte da cartolagem. As câmeras espalhadas pela majestosa arena esportiva não projetaram nada daquilo que estava anunciado. O telespectador não conseguiu captar com nitidez a cena programada. Ou seja, uma pessoa desprovida de movimentos nas pernas, apoiada por uma estrutura metálica de sustentação do corpo que reage a comandos cerebrais, erguer-se da cadeira de rodas, a movimentar-se em direção da bola para o chute.
“A Fifa deveria responder pela edição das imagens que impediu a demonstração transmitida na íntegra do feito. A responsabilidade é toda dela”, sublinhou Nicolelis, confessando-se, nada obstante, satisfeito com o experimento científico propriamente dito. Os apenas 15 segundos disponibilizados na transmissão para registro do histórico acontecimento foram inseridos no meio do desenxabido espetáculo artístico montado e vistos de relance por parcela mais atenta do público. A narração do fato ocorreu tardiamente, passando a sensação de que os próprios locutores não estavam devidamente informados do que estava rolando. De outra parte, o lance aconteceu fora e não no centro do campo, ao contrário do que era esperado, sob a alegação fajuta de que a movimentação do jovem tetraplégico com o aparelho denominado exoesqueleto pressionaria o terreno. O mesmo terreno, por sinal, que suportou sem danos as estruturas do show.
Tudo isso impossibilitou que o público se inteirasse, em nível de detalhe, da proeza científica. Em resumo, o que se acabou vendo, em descrições insuficientes dos narradores, foi um lance solto da bola em movimento.
O resultado positivo da experimentação científica ficou, todavia, bem configurado na manifestação de Glauco Arbix, presidente da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia. Suas as palavras que se seguem: “A Finep se orgulha de ter investido R$ 33 milhões no projeto Andar de Novo, que vem sendo desenvolvido há dez anos. Foi um verdadeiro gol da ciência brasileira. Nossos cientistas mostraram para o mundo do que são capazes. Acompanhamos os testes do exoesqueleto e sempre tivemos a melhor expectativa possível. Isso foi confirmado agora.” Os sinais cerebrais do paciente são processados em tempo real, decodificados e utilizados para acionar condutores hidráulicos. O objetivo do projeto é aplicar uma tecnologia inovadora que permita pessoas com mobilidade restringida recomeçarem a andar, usando a mente para controlar um equipamento que substitui os membros inferiores.
Esse gol de placa, que exalta a cultura científica deste país desconhecido pelos plantonistas do desalento e do pessimismo, não pôde, desafortunadamente, ser mostrado ao distinto público da festa inaugural da Copa. Que pena, que pena!

Cesar Vanucci
Jornalista
cantonius1@yahoo.com.br