Ao ler, “O poder do ser humano”,
de Ivone Gomes de Assis, coluna Literato, Correio de Uberlândia. (Ed 28/04/2016),
pude refletir sobre o texto:
Escolhas: nós vivemos das que
fazemos! Escolher pessoas, coisas, livros. Livros há muitos, variados, num
mundo sortido e misturado. A leitura é importante instrumento educacional: para
a formação moral, erudita e cultural. Escolhas, aprendemos a fazê-las em casa,
no seio familiar, continuamos na Igreja e na escola. As boas escolhas -
algumas - devemos transformá-las em hábitos, e estes, em costumes para serem
transmitidos às gerações futuras.
A coragem é uma virtude inerente ao ser
humano; despertá-la depende das circunstâncias, ao contrário do pensamento de
Guimarães Rosa: “Nesta vida é preciso ter
coragem!” A coragem, penso, fica hibernada dentro de nós, para despertá-la
basta um estalar de dedos. Sonhar, ter desejos, alcançar objetivos: ai, sim,
depende de coragem despertada. Algo vigoroso, vivo!
O poema de Janine Matias de Castro instiga
reflexão: “/transformando desejos em realidade/.”
Pois é, o desejo pode ser comparado a sonho, quando não configurar produto
deste, é algo frágil e nebuloso. Desejos: para serem transformados em
realidade, primeiro devemos transformá-los em vontade. Esta ultima, é desejo
potencializado que nos leva à ação.
Ivone
Gomes de Assis sustenta: “A poesia não
pode ser confundida com algo de valor menor, haja vista que seu alcance vai além do visível.” Realmente, ela penetra o escrínio do coração, vai muito além do recôndito da alma. Alguém, disse: “A música é a mais bela das artes,
quem a ouve, tem o direito de pensar o que quiser”. A mesma sentença pode ser
aplicada à poesia. Esta é um instrumento poderoso da “Sustentabilidade cultural
literária”, e favorece de modo positivo: “O poder do ser humano”. Udi, 30/04/2016
(perwal