Cheguei!
Acabo de desatar a fita de conclusão de parte da jornada.
Encaminho-me ao pódio, aonde pretendo, do alto do pedestal, anunciar em
som forte e vibrante, que estou a celebrar oitenta e seis anos.
Feliz!
Porque o pulso ainda pulsa e o coração de menino sem juízo ainda bate
forte e descompassado, no ritmo daqueles que se apaixonam pela vida.
Celebração!
Sim, já não vivo. Estou a celebrar a vida sem nenhum arrependimento dos
caminhos que escolhi para seguir; os amigos que amealhei no curso da
jornada e as tarefas que me foram impostas nesta árdua e dignificante
competição.
Horizontes!
Descobri que a pobreza não é virtude,
mas, sim, virtude é vencer a pobreza com dignidade cristã. Agora, não
posso parar! Retomarei o curso da jornada, sonhando sempre em busca de
um horizonte sem fim.
É o que temos para hoje! (perwal)
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