domingo, 9 de abril de 2017













FASCINAÇÃO DA VERDADE
Verdade é “o que está de acordo com o real; exatidão; sinceridade”, (mini Houaiss). Verdade é fruto de formulação do cérebro de cada pessoa. Então, podemos afirmar que cada um de nós, tem a sua verdade, resultado de entendimento do nosso cérebro sobre fatos. A verdade, na medida em que precisa ser apresentada, jorra da cabeça do ser humano aos borbotões, de forma espontânea, semelhante à fonte de água cristalina. A seu respeito, já se disse: é algo fascinante, Independe de esforço, de raciocínio; é dinâmica, está sempre a mudar, de acordo o tempo e com o resultado de novas descobertas científicas.    Hoje, um fato tido como verdade, amanhã pode não se apresentar como verdadeiro.
 Nos tribunais, verdade e mentira, são fatos sempre confrontados. O último é uma estória. Não passa de ficção formulada pela cabeça do mentiroso. E sendo formulação da mente humana, cada vez que a mentira é narrada tem-se dificuldade de retratá-la com fidelidade. Ela não desponta do cérebro humano com a mesma facilidade de fatos verdadeiros. Nos tribunais, a realização da justiça depende sempre da descoberta da verdade que se manifesta por palavras e textos escritos. A verdade, quando depende de manifestação por testemunha, nem sempre aparece -  ‘‘é a prostituta das provas”. E quando ela não aparece dá margem à  injustiça – salvo em caso de absolvição do réu.
 No Brasil, a condenação dos irmãos Naves, tornou-se fato histórico muito doloroso. Lamentável erro judiciário cometido pelo Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, ao julgar, em grau de apelação, pseudo fato criminoso que teria ocorrido em Araguari-Mg. Caso  no qual a verdade ficou oculta por muitos anos. Daí, o provérbio: “É melhor um bandido na rua do que um inocente na cadeia”. Verdade?
 É o que temos para hoje! (perwal)     

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